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O CNPEM está em busca de desenvolvedor de microeletrônica para fazer parte da equipe de seu primeiro projeto de ASIC (Application Specific Integrated Circuit) para detecção de fótons de raios X com aplicações em imagem computacional (computational imaging).
Tal projeto se desenvolve no contexto do primeiro laboratório de máxima contenção biológica da América Latina, o Orion, em construção no campus do CNPEM para habilitar pesquisas com patógenos que exigem Biossegurança de Nível 4 (o nível mais alto da escala).
O Orion será o primeiro no mundo acoplado a uma fonte de luz síncrotron, o Sirius, a qual por si só insere o Brasil em um seleto grupo de países com infraestruturas científicas capazes de gerar altos fluxos de fótons com alto brilho para o estudo dos mais diversos materiais.
Com o avanço da ciência de luz síncrotron, as demandas por detectores de raios X dedicados mais eficientes e avançados se intensificaram [1].
Ao longo do desenvolvimento do Sirius foram desenvolvidos detectores utilizando ASIC contador de fótons da colaboração Medipix [2], capitaneada pelo CERN.
Porém, para atender os desafios tecnológicos impostos pelo Orion, uma nova tecnologia de ASIC que permita atingir melhor desempenho de resolução espacial mantendo a eficiência de detecção de fótons se torna necessária.
Os desenvolvimentos mais recentes conduzidos em outros laboratórios, tal como os projetos MÖNCH [3] e JUNGFRAU [4], apesar de estenderem fronteiras de desempenho, não atendem às necessidades do Orion.
Neste contexto o CNPEM iniciou o desenvolvimento de um ASIC de vanguarda, com pixel físico de 30 µm e processamento integrado capaz de realizar alocação subpixel com resolução espacial de 10 µm e altos fluxos de fótons, uma meta ambiciosa e inédita na comunidade de detectores híbridos de raios X no mundo.
O profissional buscado se inserirá em uma equipe que tem a missão de especificar, desenvolver e validar o design da microeletrônica em conjunto e em parceria com empresas, institutos nacionais e internacionais e indústria de semicondutores.
Quais são as principais responsabilidades?
Acompanhar o desenvolvimento de projetos em microeletrônica (ASIC) analisando e elaborando documentações, simulações e testes para validar o funcionamento de circuitos relacionados aos projetos; Colaborar com equipes internas e parceiros externos para definição de topologias de circuitos eletrônicos; Atuar na especificação e execução de testes de circuitos integrados; Participar de projetos de P&D de futuras tecnologias relacionadas a detectores de radiação; Acompanhar projetos de pesquisa emergentes relacionados a detectores através de publicações científicas, sendo capaz de analisar a relevância e identificar correlações; Participar em projetos relacionados a instrumentação eletrônica, podendo atuar no desenvolvimento de hardware, firmware e programação de FPGAs.
O que precisa ter?
Ensino superior completo em Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica ou áreas correlacionadas; Pós-graduação ou experiência de atuação nas áreas relacionadas ao projeto; Conhecimentos em fluxo de projetos de microeletrônica (ASIC); Conhecimentos em projeto de circuitos eletrônicos analógicos e digitais; Ferramentas EDA (Electronic Design Automation); Inglês intermediário (fluência em leitura).
Diferenciais Habilidades em programação (python, microcontroladores, FPGA); Experiência com instrumentação e testes de dispositivos eletrônicos; Experiência com comunicação de alta velocidade em sistemas embarcados (transceivers gigabit); Conhecimentos em física para detectores de radiação.
O que oferecemos?
Assistência Odontológica – Uniodonto; Seguro de Vida – Allianz; Previdência Privada – BrasilPrev; Licença Maternidade (estendida 6 meses); Auxílio Creche; Restaurante no local; Vale Alimentação – Sodexo (R$850,00/mês); Fretado; Vale Transporte; Estacionamento no local; Clube – Telecamp; Clube – Associação SESC gratuita; Gympass – desconto em academias Convênios com empresas que oferecem descontos.
Quem somos nós?
Somos uma Organização Social supervisionada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o CNPEM se destaca no cenário nacional por ser um centro de referência aberto, multiusuário e multidisciplinar, com ações direcionadas para diferentes atores do Sistema Nacional de CT&I.
O CNPEM opera quatro Laboratórios Nacionais e é o berço do projeto mais complexo da ciência brasileira – o Sirius.
Mais recentemente, com o apoio do Ministério da Educação (MEC), o CNPEM expandiu suas atividades com a abertura da Ilum Escola de Ciência – curso de graduação inovador e interdisciplinar em Ciência, Tecnologia e Inovação.